Aumenta número de adolescentes que usam cigarro eletrônico no Brasil
Cirurgião do NOA alerta sobre riscos do cigarro eletrônico entre jovens
03/07/2025
Foto: Reprodução da Internet

Um em cada nove adolescentes brasileiros usa cigarro eletrônico, segundo pesquisa da Unifesp. O número de usuários é cinco vezes maior que o de fumantes tradicionais. O cirurgião torácico Rodrigo Santiago, do NOA (Núcleo de Oncologia do Agreste), em Caruaru, alerta para os riscos à saúde, como a exposição a altas doses de nicotina e substâncias tóxicas.

Mesmo sem aprovação da Anvisa, o acesso fácil pela internet contribui para a popularização do dispositivo entre os jovens. O estudo, que ouviu 16 mil pessoas a partir de 14 anos, integra o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad 3), de 2022 a 2024.

Conhecido como vape, o cigarro eletrônico contém um líquido com nicotina, solventes e aromatizantes, que ao serem inalados, liberam compostos prejudiciais. “Além do risco de dependência, o vapor expelido contamina o ambiente com formaldeído e metais pesados”, afirma Rodrigo Santiago.

O médico também alerta para a EVALI, doença pulmonar associada ao uso de vape, especialmente os com THC e acetato de vitamina E. Os sintomas incluem falta de ar, tosse, febre e cansaço, exigindo tratamento hospitalar.

Com 14 anos de atuação, o NOA oferece atendimento oncológico especializado e multidisciplinar, com foco em segurança, acolhimento e tratamentos baseados em evidências científicas.